O silêncio da casa, o som ao longe de uma musica da qual tento lembrar mas eu não conheço e essa sensação, estranha e dolorosa, me traz reflexões palpáveis, dolorosamente agradáveis que me dá vontade de aproximar o futuro e deixar que tudo isso passe e se torne mais uma lembrança qualquer.
Venho aqui sem ter nada pra dizer, sem lições de moral ou jargões que façam você me reconhecer como alguém enquadrada no que todos chamam de normal, o que me falta e que por sinal eu não sinto nem um pouco de falta é essa frieza que vem apregoada junto a essa tal normalidade.
Sei que minhas atitudes que parecem impensadas (em algumas situações são assim, mas são raras excessões) me causam uma certa insegurança, acabo sem saber o que realmente eu quero ou se dessa vez eu me saio bem..
O ser humano é assim, sou exposta a situações e a margens de erro e de acerto, não posso exigir nada mais do que eu possa me proporcionar,essa coisa de certo e errado é relativo pra quem não sabe o que esperar.
Bem me importa que você me ame, me aceite ou até me entenda, eu não sei viver sozinha. Quero poder mostrar bem mais do que sei porque é nessa descoberta do ser que obtenho os melhores momentos, que bom que nesses momentos eu tenho um novo começo, parte de mim morre e uma nova porção de mim tem espaço pra que você possa descobrir.
Pode vir sem medo, se vale a pena ou não, o que importa?
eu também vou me surpreender com o que a gente encontrar.

Um comentário:

  1. Putz, escreve muuito bem. Consegue expressar sentimentos sem nenhuma dificuldade. Espero q continue assim

    beijo ;*

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Odiei as palavras e as amei, espero tê-las usado direito.